Condenado por matar 2 pessoas em Petrópolis nos anos 90 com golpes de luta é capturado pela polícia em Maricá
16/07/2024
(Foto: Reprodução) Gilmar Godinho foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado, mas estava foragido desde 2010, quando teve direito a uma 'saidinha', mas não retornou. Foragido da Justiça, preso em Maricá, matou duas pessoas em Petrópolis na década de 90
Polinter
Um homem que estava foragido do sistema prisional desde 2010 foi recapturado pela Polícia Civil, nesta segunda-feira (15), em Maricá, na Região Metropolitana do Rio. Gilmar Godinho de Oliveira foi condenado, inicialmente, a 22 anos de prisão por dois crimes de lesão corporal seguida de morte, praticados em 1996 em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Sobre as mortes
Segundo o Dr. Adriano Firmo, da Divisão de Captura e Polícia Interestadual (Polinter), na época, Gilmar era lutador de jiu-jitsu e muai thay e durante uma briga com um ex-presidiário, que estava impondo regras no bairro onde moravam, ele acabou matando o homem com golpes de luta.
Ainda segundo a polícia, dias depois do crime, os agentes foram até a casa de Gilmar, mas ele não estava. Quando soube que os agentes o procuravam, ele esperou que fossem embora, foi até a casa onde morava, trocou de roupa e tentou fugir da cidade. Ele foi impedido por um vizinho, acabou entrando em uma nova luta corporal, golpeou o morador e acabou o matando.
Gilmar chegou a ser preso e recebeu uma pena de 22 anos de prisão em regime fechado. Em 2010 teve direitinho a uma "saidinha" e não retornou ao sistema prisional para terminar de cumprir a pena.
Através do setor de inteligência, a Polícia Civil conseguiu localizar o homem. A prisão aconteceu dentro do Detran, na Avenida Roberto Silveira, em Maricá.
Gilmar estava resolvendo problemas pessoais no órgão, durante o horário de almoço. Segundo a Prefeitura de Maricá, o homem trabalhava como bombeiro hidráulico para uma empresa terceirizada que realiza as intervenções em residências atendidas pelo programa “Habitar Melhorias”, da Prefeitura.
O município informou que Gilmar foi contratado pela empresa em outubro de 2023 e que "a empresa tinha conhecimento de que o profissional havia cumprido pena na década de 1990 e estava respondendo ao processo em liberdade".
